terça-feira, 12 de junho de 2012

Potencial brasileiro para o comércio exterior é subaproveitado



O país movimentou, em 2002, cerca de R$ 100 bilhões de comércio exterior. Já no ano passado, os números alcançaram R$ 480 bilhões.

“Isso demonstra o amadurecimento da indústria nacional e agora está na hora de o Brasil dar o próximo passo para se destacar no cenário mundial. O problema é que, embora se esteja exportando mais, muito do que sai daqui são produtos acabados não fabricados no Brasil”, ressalta Luiz Henrique do Amaral, sócio do maior escritório de advocacia de propriedade intelectual do Brasil, o Dannemann Siemsen.
“É preciso fazer produtos que tenham um alto valor agregado de Propriedade Intelectual e que permitam que as empresas alcancem uma posição de mercado atrativa no Brasil e no exterior. Temos plena capacidade de competição nesta faixa intermediária entre produtos de baixa qualidade e preço e os produtos top de linha”, explica o advogado.

Ele lembra ainda que, no setor de calçados, por exemplo, as tecnologias utilizadas na produção são de conhecimento geral, mas o design, o desenho industrial que é o diferencial, passa despercebido. Amaral também acredita que outra área subaproveitada é a de biodiversidade. “Mas infelizmente sempre que uma empresa quer fazer pesquisa com material biológico encontra tantos entraves, que desiste”, conclui.

Disponível em: http://www.businessreviewbrasil.com.br/money_matters/potencial-brasileiro-para-o-comercio-exterior-e-subaproveitado

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