Brin acredita que este tipo de companhia está acabando com um princípio básico da web: a liberdade. Segundo ele, inclusive, não seria possível criar um “novo Google” atualmente. Afinal, as restrições impostas pela maioria destas empresas fazem com que haja “muros” em torno do conteúdo compartilhado na "grande rede".
“Há muito a ser perdido. Por exemplo, toda a informação contida em apps. Esses dados não podem ser indexados e, portanto, não aparecem nas buscas. Você tem que jogar segundo as regras deles, que são muito restritivas. Fomos capazes de criar uma ferramenta de busca porque a web era tão aberta. Estou mais preocupado agora do que no passado. Isso me assusta.”
Segundo Brin, a culpa disso é de todos e não apenas do Facebook e da Apple. O executivo lembra que há, por exemplo, governos de diversos países querendo censurar o que é publicado na Internet e que a própria indústria do entretenimento vem lutando contra um meio que deveria ser um aliado e não um inimigo.
“Há muitos anos que não faço isso, mas quando você vai para um site pirata, você escolhe o que quiser, baixa e funciona. Quando você precisa passar por todos aqueles obstáculos para comprar conteúdo legítimo, as barreiras funcionam como desincentivos”, polemizou.
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