Publicado em 11/03/2012, às 16h14
Do JC Online
O Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano, no Centro do Recife, está a caminho dos 67 anos. E, como todo velho, acumula uma memória invejável para ser compartilhada. São pilhas de documentos, livros, mapas, fotos e jornais que registram a história de Pernambuco. Mas esqueça os ácaros e o cheiro de papel guardado. O acervo já está sendo microfilmado e digitalizado, para facilitar as pesquisas. O trabalho é longo e será executado por partes.
A ideia do Arquivo Público do Estado é fazer a microfilmagem para preservar o documento original e digitalizar para dar acesso à informação. Um acervo raro de manuscritos, composto de ofícios do governo, inaugura a nova era. A coleção contém correspondências internas expedidas para autoridades por governadores da Capitania, de 1769 a 1882, e pelos presidentes da Província, de 1822 a 1837.
O projeto, aprovado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), no valor de R$ 318 mil, prevê catalogação e inventário dos ofícios. Funcionários do Arquivo fazem a transcrição paleográfica das 24.630 páginas, ou seja, reproduzem integralmente o texto, com a linguagem atual. Os originais, encadernados em 55 livros, ficarão acondicionados em estantes fechadas, livres de manuseio.
Um cofre com controle de temperatura e à prova de incêndio, terremoto e maremoto abrigará os microfilmes, diz a historiadora Ana Fabíola Correia da Costa, uma das integrantes do grupo, formado por três funcionários da entidade e dois bolsistas da Facepe. Cópias ficarão à disposição de estudantes e professores. O Arquivo está comprando uma máquina leitora de microfilme, que também funciona como digitalizadora e impressora, informa Fabíola.
O trabalho teve início em março de 2011 e termina em dezembro próximo. É coordenado pelo professor de história da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Severino Vicente da Silva e integra o projeto multiusuários da Facepe, concebido com o intuito de disseminar informações. Três instituições parceiras receberão CD-ROM e catálogo com os ofícios do governo. Assim, o material também poderá ser consultado na UFPE, Universidade de Pernambuco e Universidade Federal da Paraíba.
Além dos ofícios, aproximadamente 14 mil fotografias estão sendo digitalizadas. As imagens mostram eventos políticos e sociais, personalidades e paisagens. Ainda há fotos à espera de identificação. Aprovado pela Facepe, o projeto está orçado em R$ 157 mil e contempla a elaboração de banco de dados e de catálogo para os pesquisadores, inventário, identificação do material e produção de artigos.
Com recursos do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), no valor de R$ 64 mil, o Arquivo vai digitalizar e criar um catálogo de outras peças do acervo iconográfico: cartazes, panfletos e ilustrações. Um terceiro projeto financiado pela Facepe (R$ 280 mil) permite a conservação, higieni-zação, descrição e elaboração de banco de dados de quase 50 mil prontuários de presos da antiga Casa de Detenção do Recife. É o único acervo documental tombado do Estado, segundo a diretoria do Arquivo Público.
Um cofre com controle de temperatura e à prova de incêndio, terremoto e maremoto abrigará os microfilmes, diz a historiadora Ana Fabíola Correia da Costa, uma das integrantes do grupo, formado por três funcionários da entidade e dois bolsistas da Facepe. Cópias ficarão à disposição de estudantes e professores. O Arquivo está comprando uma máquina leitora de microfilme, que também funciona como digitalizadora e impressora, informa Fabíola.
O trabalho teve início em março de 2011 e termina em dezembro próximo. É coordenado pelo professor de história da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Severino Vicente da Silva e integra o projeto multiusuários da Facepe, concebido com o intuito de disseminar informações. Três instituições parceiras receberão CD-ROM e catálogo com os ofícios do governo. Assim, o material também poderá ser consultado na UFPE, Universidade de Pernambuco e Universidade Federal da Paraíba.
Além dos ofícios, aproximadamente 14 mil fotografias estão sendo digitalizadas. As imagens mostram eventos políticos e sociais, personalidades e paisagens. Ainda há fotos à espera de identificação. Aprovado pela Facepe, o projeto está orçado em R$ 157 mil e contempla a elaboração de banco de dados e de catálogo para os pesquisadores, inventário, identificação do material e produção de artigos.
Com recursos do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), no valor de R$ 64 mil, o Arquivo vai digitalizar e criar um catálogo de outras peças do acervo iconográfico: cartazes, panfletos e ilustrações. Um terceiro projeto financiado pela Facepe (R$ 280 mil) permite a conservação, higieni-zação, descrição e elaboração de banco de dados de quase 50 mil prontuários de presos da antiga Casa de Detenção do Recife. É o único acervo documental tombado do Estado, segundo a diretoria do Arquivo Público.
Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/noticia/2012/03/11/arquivo-publico-estadual-entra-na-era-digital-35308.php
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